segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

“O povo que andava nas trevas viu uma grande luz”

Era noite em Belém. Era noite em toda a Palestina. As trevas cobriam a terra. O povo sofria com o domínio do império romano, com um sistema político que tornava os pobres cada vez mais pobres, e um sistema religioso que impunha aos simples um fardo insustentável. Espalhavam-se as sombras da  insegurança, da discriminação, do pecado.
Mas toda noite traz consigo estrelas de esperança. E as pessoas simples e sábias percebem essas estrelas. Quem não vive de olhos pregados na terra, mas é capaz de olhar para o céu, descobre a estrela. Quem não fica cego e surdo diante do poder e do dinheiro enxergará certamente a luz que chega para afastar as trevas, ouvirá os “anjos” que anunciam a alegria e a paz.
Como os pastores de Belém, como os magos do oriente, também os simples de hoje conseguem perceber os sinais de esperança, os rastros de Deus, os caminhos da alegria.
Ainda hoje há trevas que envolvem o mundo. O império continua a favorecer os grandes e penalizar os humildes. A religião nem sempre consegue ser libertadora. O peso é grande nas costas de muitos. A violência e a insegurança nos envolvem com suas sombras. Para muitos, a paz ainda fica nos desejos que temos e nos votos que fazemos.
Porém, brilham em nossa escuridão muitas estrelas. Cantam em nossa noite muitos anjos. É que Deus continua a acreditar no ser humano. É que há também no meio de nós muitas mulheres “que aceitam carregar a gravidez da esperança; pastores que permanecem vigilantes”; Josés honestos e justos, trabalhadores e solidários; sábios e simples que conseguem perceber os sinais de Deus em nossa história.
Por isso, a semente da vida não apodrece, o broto da justiça não morre, o projeto do Reino jamais será abandonado. A chama da esperança não se apaga. O sonho de Deus continuará sendo o nosso sonho. Os caminhos de Deus serão sempre os nossos caminhos.
Cada gesto de fraternidade e solidariedade; cada mão que se estende; cada voz que se levanta para defender a justiça; cada criança que nasce; tudo isso vem iluminar a nossa noite e garantir que Jesus continua sendo o “Deus conosco”.
O império permanece forte, os ‘herodes’ continuam ameaçando, em muitos lugares Deus ainda não encontra lugar para nascer e atuar, mas a luz teima em brilhar; “um Menino nos nasceu, um Filho nos foi dado”, e Ele “é a nossa Paz”. O Criador de tudo se faz pequeno. E, no momento em que “assume a nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se Ele um de nós, nós nos tornamos eternos”. FELIZ NATAL!
Pe. José Antonio de Oliveira

Na Comunidade São Pedro Menino Jesus e homenageado com o Acalanto

Celebração do Natal na Matriz

Durante a celebração da Missa de Natal, os jovens do Grupo de Jovens SOS KYRIOS fizeram uma bonita apresentação onde nos mostrou o verdadeiro sentido deste momento.

domingo, 18 de dezembro de 2011

A LENDA DOS MAGOS DA PAZ...

Werbert Cirilo Gonçalves

Uma noite diferente das outras. Plena de inspiração, de mistério, igualmente calma e tranqüila. Era chegada a hora. O peito ardia em brasa, as bagagens estavam arrumadas, a montaria pronta e os cantis bem cheios. Já havíamos percorrido diversas jornadas, porém essa seria a mais extraordinária de todas. Naquela noite não existia medo ou amargura apenas a confiança nos textos sagrados. Assim, partimos.

Não sabíamos qual era o caminho nem mesmo a direção, mas ao caminhar, encontramos a Estrela Guia da Jornada. Ela brilhava e revelava a cada terreno superado a maravilha que é peregrinar. A cada curva conquistada, a cada morro vencido e a cada obstáculo ultrapassado surgia no horizonte uma nova esperança de paz. Brotava a certeza de que não se caminha sozinho, que o caminho é fabuloso e que não existe retorno senão um novo caminho.

Após a Estrela cumprir sua nobre Missão de nos conduzir, chegamos ao lugar indicado. Lá estava uma Família Sagrada num local que, no absurdo da simplicidade e da precariedade, se apresentava acolhedor. Neste ambiente aconchegante, nos deparamos com um Menino cheio de divindade que se expunha humanamente doce e encantador. Um lugar de chão batido que se tornará uma terra santa. Entretanto, não era necessário retirarmos as sandálias dos pés, a pureza do Menino despia o nosso espírito de todo resquício de pecado.

Todos nós aguardávamos há anos por este encontro. Um encontro encantador que se fazia rico em sentido e que nos enchia de uma Graça jubilosa. Como não havia discurso, música ou poesia que expressassem o conteúdo da alma, lhe entregamos presentes: Ouro, incenso e mirra, que nada mais eram que a proclamação da nossa fé. De longe viemos e caminhamos para dizer não com palavras, mas com símbolos quão aquele Menino que nascera era importante.

E ao presentear-lhe com ilustre ritual espontâneo, proferimos com o espírito:

- Ofertamos-lhe Ouro, porque reconhecemos que Tu és o nosso rei. Um rei que se deita numa manjedoura, se eleva como pobre e se declina como rico. Um rei que faz do nosso casebre interior seu palácio e, do nosso coração, o seu trono. Ajuda-nos, Menino, na tarefa de construir o Reino de paz. Encha-nos com a sua ternura e acalma-nos diante dos barulhos mundanos.

- Consagramos-lhe Incenso, uma vez que Tu és o verdadeiro Sacerdote. Assim, como no Templo a oração se eleva ao céu como fumaça perfumada, queremos que a nossa prece de filhos amados chegue aos ares celestes e alcance o Pai. Ajuda-nos, Menino, a sentir a presença divina agindo na simplicidade da nossa história. Faça-nos humildes e não humilhados. Encha a nossa vida e a dos nossos familiares com o bom odor do Espírito.

- Trazemos-lhe Mirra, pois Tu és um profeta. Da mesma forma, que os egípcios usavam a mirra para embalsamar os corpos mortais com o significado de imortalidade, queremos celebrar a magnitude da vida. Ajuda-nos, Menino, a sermos autenticamente humanos e plenos do amor divino. Que possamos viver felizes fazendo o bem para sermos imortais no vosso coração e no coração dos nossos amigos.

Finalmente, Ele nos olhou fitamente e nos ofertou um sorriso que se tonou para nós uma bênção. Seu olhar penetrou em nosso íntimo e nos fez entender que o verdadeiro Natal é nascer do Alto e do Espírito através da paz que emana da ternura do menino que dorme na manjedoura.

A partir daí, em todo Natal nos tornamos magos, refazemos a Jornada, levamos os presentes ao presépio e desejamos a todos uma Vida plena de Paz.

Feliz Natal!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A Pastoral da Criança e do Menor

Como já dissemos em outra oportunidade, nós da Pastoral da Criança estamos realizando discussões em torno da criação da Pastoral do Menor em nosso município. Ao longo de nossas discussões temos cada vez mais clareza de que não será fácil a implantação nem tampouco a manutenção dessa pastoral, mas não desistiremos tão fácil.
Veja uma breve explanação sobre quem é e qual a proposta da Pastoral do Menor:

A Pastoral do Menor tem seus inícios na cidade de São Paulo, no ano de 1977 tendo como missão a “promoção e defesa da vida da criança e do adolescente empobrecido e em situação de risco, desrespeitados em seus direitos fundamentais” . A partir de 1982, com a realização das Semanas Ecumênicas em São Paulo, iniciativa da Pastoral do Menor, a organização foi ganhando força e se enraizando em outras cidades e estados brasileiros. Em 1987, com a Campanha da Fraternidade da CNBB, que trazia como tema “A Fraternidade e o Menor” e como lema Quem acolhe o menor a mim acolhe, essa pastoral ganhou um novo impulso. Está presente hoje em 21 Estados da Federação.
 “A Pastoral do Menor se propõe, à luz do evangelho, estimular um processo que visa à sensibilização, à conscientização crítica, à organização e à mobilização da sociedade como um todo, na busca de uma resposta transformadora, global, unitária e integrada à situação da criança e do adolescente empobrecidos e em situação de risco, promovendo, nos projetos de atendimento direto, a participação das crianças e adolescentes, como protagonistas do mesmo processo.”

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Confraternização da Pastoral Familiar

Aconteceu no dia 7 de dezembro a confraternização anual da Pastoral Familiar da Paróquia de Santo Antônio. Dentro de um clima de muita descontração e alegria os membros da PF reuniram-se na residência do Casal que coordena a PF na região Mariana Oeste, Pacheco e Marta. Iniciou-se com um momento de celebração onde todos participaram e em seguida foi servido o jantar. Todos compareceram usando trage brega conforme combinado. Aconteceu a eleição do Rei e da Rainha da festa brega. O Rei eleito foi o Moacir e a Rainha foi a Marcilene. Em seguida foi feita a troca de presente e a revelação do Amigo Oculto. A Pastoral Familiar agradece a participação de todos, de modo particular do nosso Pároco Padre José Antônio que com sua presença valorizou nossa festa. A todas as familias um feliz Natal e um ano de 2012 cheio de alegrias. Que nossa familias sejam cada vez mais valorizadas, amadas e respeitadas.

Novos membros em nossa comunidade

No dia 04 de novembro durante a Celebração Eucaristica na Igreja de São Pedro no Bairro Pinheiros foram Batizadas mais 5 crianças enquanto acontecia os Batizados, Padre José Antônio explicava todos o gestos e sinais do Batismo para que toda a Assembleia recordasse a grandeza do inicio da vida cristã. Todos os presente teveram ainda a oportunidade de renovar os compromissos batismais. Sejam bem vindos nossos irmãozinhos. No final da celebração as crianças batizadas e outras foram consagradas a Nossa Senhora.