quinta-feira, 31 de maio de 2012

Coroações

Neste 31 de maio aconteceu o encerramento das Coroações em nossa Paróquia. Depois de alguns anos sem esta prática, nossas comunidades teve a oportunidade de homenagiar Maria Santíssima com as coroações realizadas pelas meninas de nossa Paróquia. Nossos agradecimentos a todos que de alguma forma colaboraram.
"Maria. O rosto materno de Deus."







quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pentecostes

Neste Domingo dia 27 nossa comunidade juntamente com toda Igreja participamos da Solenidade de Pentecostes. No final da Celebração nosso Pároco Padre José Antônio apagou o Círio Pascal e explicou a importâcia daquele gesto. Cada Batizado precisa ser luz e testemunhar por onde for, o Cristo Ressucitado.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

21° Encontro Regional da CEBs

Neste final de semana aconteceu em nossa Paróquia o encontro regional das Comunidade Eclesiais de Base (CEBs). O encontro teve inicio na sexta-feira com a acolhida e Celebração Eucarística e em seguida os participantes foram recebidos nas casas de membros da nossa comunidade.
No sábado na parte da manhã logo após a Oração, Pe José Antônio falou sobre a importância do encontro e fez uma importante reflexão sobre Saúde Publica à luz do texto base da Campanha da Fraternidade 2012.

Aconteceu também vários trabalhos em grupos, plenários, cantos de animação, caminhada e encaminhamentos. A noite após a Missa aconteceu algumas apresentações culturais envolvendo pessoas da nossa comunidade. No domingo após algumas reflexões realizou-se o plenário geral e o encontro terminou com o almoço. A todos que direta ou indiretamente colaborou com este encontro de modo particular as Famílias que acolheram os encontristas, nossos agradecimentos.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS - 2012


“Todos seremos transformados pela vitória de nosso Senhor Jesus Cristo” (Cf 1Cor 15, 51-58)

O objetivo principal do tema é refletir mais profundamente sobre o que significa “vencer” e “perder”, especialmente considerando o modo como a linguagem de “vitória” é tão frequentemente entendida em termos de triunfalismo. Mas Cristo nos apresenta um caminho bem diferente! Precisamos olhar para os perdedores, aqueles que constantemente sofrem derrotas porque lhes é negada a vitória por causa de várias condições e circunstâncias.
Quando os discípulos de Jesus entraram em disputa sobre “quem era o maior” (Mc 9,34) Jesus foi muito simples: “quem quiser ser o primeiro seja o último de todos e servo de todos” (Mc 9,35). Essas palavras falam de vitória através do serviço, da ajuda mútua, promovendo a autoestima daqueles que são os “últimos”, os esquecidos, os excluídos.
É em sua vida, ação, ensinamento, sofrimento, morte e ressurreição que desejamos buscar inspiração para uma vitoriosa vida de fé que se expressa no compromisso social em espírito de humildade, serviço e fidelidade ao Evangelho.
Essa “vitória” só é possível através de uma transformação espiritual, uma conversão. A unidade pela qual oramos exige renovação de formas da vida eclesial com as quais estamos familiarizados. Exige uma disposição de renunciar à competição entre nós. Precisamos nos abrir uns aos outros, oferecer e receber dons uns dos outros. Cristo abraça a todos, independentemente de vencer ou perder.

MOMENTO CELEBRATIVO
Chegada – momento de silêncio –  pequeno mântra:
Onde reina o amor/ fraterno amor. Onde reina o amor/ Deus aí  está... (ou outro à escolha)
Hino: Nós estamos aqui reunidos/ como estavam em Jerusalém/ pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem...
Dir: A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
D: Escutem, vou dar-lhes a conhecer um mistério. Nós não morreremos todos, mas todos seremos transformados.
Ass: Rendamos graças a Deus, que nos dá a Vitória pelo nosso Senhor Jesus Cristo.
D: Deus de bondade, por meio de Jesus nos dizes que aquele que quiser ser o primeiro deve tornar-se o menor e o servo de todos. Viemos à tua presença, sabendo que nossa vitória é conquistada através da fragilidade da cruz. Viemos orar para que a tua Igreja seja una. Ensina-nos a aceitar humildemente essa unidade como dom do teu Espírito. Através desse dom, converte-nos e transforma-nos para que sejamos mais semelhantes a teu filho Jesus Cristo.
A: Amém.

Pedido de perdão
D: Deus de bondade, apesar da unidade que recebemos em Cristo, persistimos em nossa desunião. Tem piedade de nós!
A: Tem piedade de nós!
D: Endurecemos nossos corações ao ouvir o evangelho. Tem piedade de nós!
A: Tem piedade de nós!
D: Falhamos na tarefa de servir-te em nossos irmãos e irmãs. Tem piedade de nós!
A: Tem piedade de nós!
D: Que o Senhor Todo misericordioso tenha piedade de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna!
A: Amém.
Palavra de Deus
Escolher uma -  Hab 3,17-19; 1Cor 15, 51-58; Jo 12,23-26 - (Silêncio e partilha)
Preces
D: Unidos em Cristo que nos dá a vitória, oremos a Deus:
Pela Igreja, o corpo de Cristo, para que possamos verdadeiramente viver a unidade que recebemos através do Espírito Santo. Deus, que és nossa força,
A: Transforma-nos pela tua graça.
D: Pelas lideranças das Igrejas, para que possam ser fiéis à unidade à qual todos os cristãos são chamados. Deus, que és nossa força,
A: Transforma-nos pela tua graça.
D: Pelas nações do mundo, para que possam viver em paz umas com as outras e promover a justiça para todos. Deus, que és nossa força,
A: Transforma-nos pela tua graça.
D: Senhor, fica no meio de nós e concede-nos unidade e paz.
A: Amém.
Pai nosso...
Bênção final e despedida

Silêncio e Palavra


“É no silêncio que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam: o gesto, a expressão do rosto, o corpo… No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão”.
Essas palavras, sábias e poéticas, são de Bento XVI, em sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado cada ano na Festa da Ascensão de Jesus. Antes de voltar ao Pai, Jesus deixa aos seus discípulos a missão de anunciar a Boa-Nova. Daí, a escolha desse dia para lembrar os meios de comunicação.
Para tratar do assunto, o Papa escolheu um tema muito oportuno e rico: silêncio e palavra. A mensagem é tão profunda e bela que tomei a liberdade de fazer uma síntese e partilhar com vocês. Vale a pena conhecê-la e refletir sobre o tema!
Embora aparentemente opostos entre si, palavra e silêncio devem fazer parte de toda verdadeira comunicação. Devem se alternar, se equilibrar, se integrar. Sem silêncio, as palavras se esvaziam de conteúdo e de sentido. No silêncio, nos escutamos melhor, compreendemos com mais clareza o que falamos e o que ouvimos, permitimos que o outro expresse os próprios sentimentos, nos libertamos de ficar presos às nossas palavras e ideias. Por meio dele, abre-se um espaço de escuta, de respeito, de valorização do outro. De fato, a capacidade de escuta revela sensibilidade; demonstra a qualidade, a medida e a natureza dos laços que nos unem ao outro.
No meio de tanta informação, é indispensável reservar espaço para o silêncio. É ele que nos possibilita discernir melhor o que é essencial e o que é inútil ou secundário; distinguir o que vale a pena ser assimilado e guardado, daquilo que pode ou deve ser descartado. Pe. Zezinho dizia há algum tempo que, atualmente, as pessoas têm milhares de perguntas não respondidas e milhões de respostas para perguntas que não fizeram. O Papa toca no assunto, dizendo que somos bombardeados por respostas a questões que não formulamos e necessidades que não sentimos. É preciso silêncio para discernir esses estímulos; para identificar as perguntas que são verdadeiramente importantes, como, por exemplo: Quem sou eu? Que devo fazer? Que posso esperar?
Na verdade, o ser humano está à procura de verdades que deem sentido e esperança à sua existência. Mais do que troca de ideias, opiniões, informações, sentimos necessidade de partilhar nossa visão de mundo, nossas esperanças, nossos ideais; de partilhar a nós mesmos. Uma simples palavra, um pequeno pensamento, uma breve mensagem, quando interiorizados, digeridos, meditados podem fazer um bem imenso. Não é à toa que quase todas as tradições religiosas reservam um espaço privilegiado para o silêncio e a contemplação.
O alimento só é absorvido pelo organismo quando digerido silenciosamente dentro de nós. A palavra, a mensagem, os sentimentos que penetram em nós só serão assimilados e transformados em vida se forem digeridos pelo silêncio. Por isso, educar-se em comunicação, lembra o Papa, mais do que aprender a falar, significa aprender a escutar, a contemplar.
No campo da fé, é essencial educar-se para a escuta e para o silêncio, para saborear e absorver a grande riqueza que Deus nos comunica. E também para perceber a fecundidade dos silêncios de Deus. “No silêncio da cruz, fala a eloquência do amor” que se entrega e se doa plenamente. No silêncio da terra, Jesus morto se faz semente de vida e garantia de ressurreição. Quando Deus se cala, está querendo nos comunicar algo importante. E é justamente no silêncio da contemplação que conseguimos mergulhar no mistério de Deus, experimentar a importância da Palavra, encontrar a fonte do Amor.
Em meio à turbulência da vida e a essa verdadeira avalanche de informações, somos convidados a fazer a difícil experiência de pacificar nosso inquieto coração, filtrar e ruminar as palavras, reservar tempo para aquilo que realmente vale a pena, aprender a verdadeira contemplação. Somos desafiados a ouvir mais e falar menos.
O silêncio nos possibilita mergulhar no mais profundo de nós mesmos, valorizar mais o que os outros têm a nos dizer, e dar qualidade àquilo que falamos e queremos comunicar.
Pe. José Antonio de Oliveira

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Maria: Mãe de Deus ou filha de Deus?


Maio: mês das noivas, mês das mães, mês de Maria…
As coisas vão mudando, a maioria das crianças já não sonha mais com as coroações, mas ainda é forte a devoção a Maria. No coração do povo brasileiro, do povo latino de modo geral, não diminui o carinho e a devoção à Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.
Mas não faltam também aqueles que ficam incomodados. Não seria meio exagerada essa devoção? Não há o risco de endeusar Nossa Senhora? De fato, no desejo de demonstrar o quanto amamos Maria, podemos acabar desviando um pouco o foco da fé, perdendo a centralidade de Jesus Cristo. Um exemplo bem simples: todos conhecemos aquele antigo canto “o meu coração é só de Jesus”. Para prestar homenagem a Maria na coroação fizeram uma adaptação: o meu coração é só de Maria. Naturalmente, as crianças dizem isso com toda simplicidade, mas não deixa de ser sintomático. Até o padre Reginaldo Manzotti, em sua música Prece a Nossa Senhora, diz: “Salvai o povo seu” (sic), atribuindo a Maria o poder de salvar. Não soa muito bem.
A própria oração da Ave-Maria, que repetimos tantas vezes, e cuja primeira parte é toda bíblica, traz bem claro: “Santa Maria, Mãe de Deus…”. Existe um dogma da Igreja Católica que se refere a essa maternidade divina, e o Catecismo da Igreja Católica confirma que, de fato, ela “é verdadeiramente Mãe de Deus” (n. 495).
Mas essa afirmação gera muitas dúvidas e inquietações. E aumenta a dificuldade de diálogo com as Igrejas Evangélicas. Eu, particularmente, não gosto muito dessa expressão. Para os teólogos, que conseguem fazer essa distinção, entendendo que ela não é mãe da Divindade, mas de Jesus, que é Deus, tudo bem. Mas para o povo em geral isso é meio complicado. Como é que Maria pode ser a Mãe de Deus, se Ele é eterno, sempre existiu, não foi criado por ninguém, está acima de tudo? Para a teologia é fácil responder, mas para a maioria de nós fica confuso.
Achei linda a composição do Zé Vicente, que gravou com o Pe. Zezinho a canção “Maria de Maio”, onde ele diz: “Ó Filha de Deus, ó Mãe de Jesus!”. Acredito nisto. Prefiro assim. Ela é filha muito querida de Deus. Ele a ama tanto e confia de tal maneira nela que a escolheu pra gerar o seu Filho, carregá-lo no ventre e nos braços, amamentá-lo, ensinar-lhe as primeiras palavras, educá-lo, acompanhá-lo em cada momento da vida, até na hora da paixão, da morte, do sepultamento. Honra maior não pode haver. E a Bíblia se refere várias vezes a ela como “a Mãe de Jesus” (cf Jo 2,1; 19,25; At 1,14). Mas o dogma da maternidade divina surgiu posteriormente, para contrapor a algumas pessoas que negavam a divindade de Jesus. Talvez tivesse sentido naquele momento.
Como a religião cristã nasceu e se desenvolveu num contexto profundamente masculino e machista, dando a entender que a Trindade é toda do sexo masculino (Pai, Filho e Espírito Santo), e como é impossível a vida sem o feminino, sem a mãe, não é de admirar que o povo tenha se refugiado na figura de Maria. Embora na prática Deus seja tudo, Pai, Mãe e muito mais, Maria entrou na vida e no coração do povo como a Mãe que faltava em nossa religião. E nossa gente se alegra, se sente confortada e feliz em colocá-la num lugar de destaque. Ela merece! Faz bem olhar para ela e senti-la como sendo o “rosto materno de Deus”.
Porém, não precisa que ela seja salvadora da humanidade, mãe de Deus. Basta que seja sua filha querida, escolhida para ser a mãe de Jesus. E saber que Jesus, no momento extremo de sua paixão/doação, entregou-a a todos nós, para ser a nossa mãe, a mãe da Igreja (discípula amada): “Mulher, eis aí teu o filho” (Jo 19,26). Acreditar que, ao lado de Deus, ela intercede por nós, torce por nós, nos acompanha com seu carinho e com o cuidado que só a mãe tem.
Aquela que encontrou graça junto de Deus, que tão bem soube conquistar o coração do Pai, olhe por nós com o mesmo carinho que dedicou a Jesus, e cuide com ternura especial de nossas mães, que tanto precisam de ajuda para bem exercer esse dom sublime, essa divina tarefa da maternidade.
Pe. José Antonio de Oliveira

terça-feira, 8 de maio de 2012

Paulo Isaías (Cristiano Otoni) e demais alunos da Escola Diaconal São Lourenço são instituídos ministros leitores


Neste domingo, dia 6, na catedral de Mariana, foram instituídos mais nove leitores para a Santa Igreja. Os novos instituídos participaram da Escola Diaconal São Lourenço da Arquidiocese e passaram por um período de estudos e discernimento.
Foram instituídos: Carlos Roberto Lucas, Evanildo Santana Braga, José da Silva Pires, Osvaldo Mota da Silva, Paulo Isaías Vieira, Pedro Bertal Lucindo, Ronaldo Teixeira Batista, Sebastião Góis Pereira e Tanus Henriques.
Os novos ministros, de um modo todo particular, foram instituídos para serem envolvidos pela Palavra de Deus e anunciadores dela.
“Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Esta frase do evangelho do dia ressoou de maneira especial naquela celebração, quando, então, o arcebispo metropolitano,  dom Geraldo Lyrio Rocha, convidava a todos a se unirem cada vez mais a Jesus Cristo.
Na celebração estava presente um número considerável de crianças da catequese que faziam sua páscoa e de vários fiéis familiares e amigos dos novos leitores. Além disso, ao final, houve uma coroação da imagem de Nossa Senhora.
A Escola Diaconal São Lourenço da Arquidiocese de Mariana prepara cristãos em vista do diaconato permanente. A celebração do ministério de leitor foi a primeira etapa para aqueles que serão ordenados diáconos permanentes.
Fonte: Site da Arquidiocese de Mariana

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Nossa Família foi enriquecida neste domingo





Com o Batizado de três crianças, nossa Família aumentou e ficou ainda mais bela.









Durante a Celebração Eucarística na Igreja São Pedro no Bairro Pinheiros, acolhemos estas crianças e suas familias. Padre José Antônio nos lembrou que somos pelo Batismo enxertados no Cristo e que só daremos frutos se permanecermos Nele. Após a Celebração foi realizada a consagração das crianças a Nossa Senhora e em seguida a coroação. 

sábado, 5 de maio de 2012

Mês de maio - Mês de Maria.

“Neste mês de Maria,
Tão lindo mês de flores,
Queremos de Maria
Celebrar os louvores”

Assim cantavam as crianças, na sua pureza quase angelical, nas noites frias de maio, coroando a imagem da Virgem Maria, como a coroou seu Filho na unidade da Trindade Santíssima.

Os tempos e os costumes mudaram e, com eles, também nós, a nossa cultura, a nossa sociedade e já não ouvimos, senão talvez no interior e nas pequenas comunidades, ressoar aquela melodia, aquelas vozes e a coreografia que lembravam a corte celeste com seus anjos louvando e reverenciando a Mãe de Deus.

De uma sociedade quase estática em que vivíamos até a metade do século passado, passamos por crescimento populacional vertiginoso, um desenvolvimento científico e tecnológico que somos praticamente incapazes de acompanhar e, sobretudo, de analisar e colocar sob a égide do humano.

A filosofia e a teologia se confundem no julgamento do que surge e que penetra profundamente em nossas vidas. Inquietos, questionadores e independentes buscamos, nesta evolução natural da nossa condição humana, embora cheia de acidentes, encontrar o rumo dos valores humanos e eternos.

Para nós, cristãos, esta busca passa pelas mãos de Maria, como é certo que, no mistério da redenção, quando o Pai Celeste quis dela o assentimento, o “sim”, pelo qual se tornou Co-Redentora –“Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim a tua vontade”, antecipando, em segundos,no tempo, o Filho que ao entrar no mundo disse: “eis que venho, ó Deus, para fazer a tua vontade.”

Em toda a história da Igreja, Maria se faz presente. Presença delicada, silenciosa, como nas Bodas de Caná da Galiléia –“Meu Filho, eles não têm vinho” - como no segredo da encarnação do Verbo, como junto à cruz.

Na Grécia, como em Roma, quando a Igreja, saída das perseguições pagãs, teve de enfrentar novo perigo, o das heresias na formulação da fé, no Concílio de Éfeso, São Cirilo de Alexandria, após a definição dogmática, pôde saúda-la e invocar: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!”

Nas ruas de Roma, invadida pelos bárbaros, nas esquinas, onde ainda se podem ver as imagens de Nossa Senhora, o povo a invocava, a ”Salvação do Povo Romano”, rezando como ainda o fazemos: “Sob vossa proteção nos refugiamos, Santa Mãe de Deus, não desprezeis nossas súplicas em nossa necessidades, mas livrai-nos de todos os perigos, o Virgem gloriosa e bendita.”

Na Idade Média, as catedrais góticas atestam a devoção a Maria e a gratidão do povo nas calamidades daquele tempo, enquanto Domingos de Gusmão empunhava o rosário contra a heresia dos albigenses e Simão Stoc colocava o escapulário do Carmo, presente de Nossa Senhora para aqueles que recorrem à sua proteção, inclusive para passarem do purgatório para o céu, como vemos representado em nossa Catedral Metropolitana de Juiz de Fora, na lateral do seu altar.

Nos dias de hoje, em Lourdes e em Fátima, mensageira do Evangelho eterno, nos lembra que saímos de Deus e a ele devemos voltar pelo batismo e, por uma vida santa, aguardar o seu advento glorioso. O simbolismo de cavar a terra e dela surgir a água, em Lourdes, faz-nos meditar sobre a criação e as águas que nos renovam na graça, enquanto em Fátima, na aridez da paisagem e no milagre do sol, nos relembra o fim último com a glória do Cordeiro.

Maria está presente em nosso tempo. Talvez não tanto mais na simplicidade dos anjinhos do mês de maio que evocamos, mas sobretudo na certeza de que nos dá da sua assistência neste vale de lágrimas, às vezes semeado de alguma alegria. A Ela invocamos, a seus santuários acorrem multidões nas suas necessidades e lá depositam os ex-votos de gratidão.

Um devoto de Maria não se perde, ensina Santo Afonso e Bernardo de Claraval nos orienta para, em todas os momentos, de alegria e de angústia, de dificuldade e incerteza, olharmos a Estrela, chamar por Maria – Respice Stellam. Voca Mariam. Ela está diante de seu Filho a interceder por nós, para que sejamos dignos de herdar as suas promessas, de vermos a Deus face a face, no resplendor do seu Unigênito e no amor eterno do seu Espírito.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

JMJ 2013: Inscrições começam em julho deste ano


logo JMJ Rio 2013



Começam em julho deste ano as inscrições para a Jornada Mundial da Juventude 2013, que será realizada na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Os interessados devem acessar o portal oficial www.rio2013.com disponível em português e outros idiomas. Segundo o setor de comunicações da próxima JMJ, o Rio já está se organizando para receber os milhares de peregrinos de todas as partes do mundo que desejam participar.


O portal será o único meio oficial de inscrições e que não há nem haverá, outro portal ou entidade autorizados a inscrever jovens peregrinos para o evento com o papa no Brasil.


Segundo a irmã Maria Shaiane Machado, diretora do Setor de Inscrições, “todo peregrino que vem à jornada precisa fazer sua inscrição. O Setor de Inscrições é a porta de entrada à JMJ Rio 2013, é a partir dele que a JMJ acolhe a todos e dá as boas vindas”.


Sobre a quantidade estimada de inscritos para o evento, a irmã Shaiane ressaltou: “Não falamos muito em números, porque toda Jornada é uma surpresa, mas, baseando em dados de outras jornadas, prevemos 800 a 900 mil inscritos através do nosso portal”, ressaltou a religiosa.


Os jovens farão sua inscrição em grupos, tendo no máximo 50 peregrinos. Os grupos com um número superior a esta cifra deverão dividir-se em grupos de até 50 pessoas e no momento da inscrição, fazer a vinculação entre eles. Os valores e as datas exatas para as inscrições ainda não foram definidos. Os pacotes para os peregrinos deverão ser semelhantes aos das jornadas anteriores, com variações de preços para as alternativas que podem incluir: kit peregrino, alimentação, hospedagem e transporte.


“O Rio espera você de braços abertos. Venha participar desse grande evento e mostrar a força da juventude de todo o mundo!”, alentam os membros da Organização da JMJ Rio 2013. 

Redação A12