quinta-feira, 27 de junho de 2013

Divulgada a programação do V Fórum Social pela Vida 2013


A equipe organizadora do V Fórum Social pela Vida, após reunião realizada na cidade sede do evento, Piranga, no dia 21 de junho, fechou a programação desta quinta edição que poderá ser conferida clicando aqui. Além disso, os organizadores também concluíram a lista que integra os Grupos de Trabalhos e eixos temáticos.
Para este Fórum, os trabalhos foram divididos em dois eixos temáticos. O primeiro deles contemplando o tema “Por um estado do bem viver”. Já o segundo eixo terá Grupos de Trabalhos inspirados pelo tema “Organização popular e pastoral”. Para conferir as ofertas dos 18 Grupos de Trabalhos basta clicar aqui.
V Fórum Social pela Vida da Arquidiocese de Mariana será realizado entre os dias 26 e 29 de setembro, na cidade de Piranga, Região Mariana Centro, e terá como tema principal “Por um estado do bem viver” e lema “Em nossa organização a força da transformação”. Para mais informações, confira no link.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

FESTA DE SÃO PEDRO - Pinheiros – Cristiano Otoni


Junho de 2013

TEMA CENTRAL: Caminhando com São Pedro. Apóstolo na fé e na missão.
LEMA: É na vivencia profunda da fé que somos uma igreja viva em missão.

Dia 27 – Quinta – feira
19h – Celebração Eucarística
Tema: O chamado e a história da vida de Pedro
Animação do canto: Ministério de Música: Divina luz.

Dia 28 – Sexta – feira
19h – Celebração Eucarística
Tema: Pedro e Paulo os primeiros catequistas.
Animação do canto: Ministério de Música: Nova Aliança

Dia 29 – Sábado
19h – Celebração Eucarística
Tema: Profissão de fé de Pedro apóstolo na fé e na missão.
Animação do canto:  Ministério de Música: Ágape

Dia 30 – Domingo  “Dia da Festa”
18h – Procissão, percorrendo as seguintes ruas: Vicente de Paula Vieira, Juscelino Pinto de Figueiredo, Fulgêncio Borges, Anézio José de Rezende, Vicente de Paula Vieira, Praça São Pedro.
19h Celebração Eucarística
Animação do canto: Ministério de Música: Louvemos

Após as Celebrações: Momento de confraternização da comunidade no Salão São Pedro.


CCP: Conselho Comunitário de Pastoral

Pároco: Padre José Antônio de Oliveira

segunda-feira, 24 de junho de 2013

“Meu filho, você não merece nada”


A premiada escritora e jornalista gaúcha Eliane Brum escreveu um texto muito interessante, que vale a pena partilhar. É sobre a maneira como a nossa geração lida com a questão da felicidade. E, naturalmente, como lida com a dor e a falta. Há algum tempo escrevi sobre este tema: a falta que faz falta. Embora conscientes de que a dor e a falta são ingredientes indispensáveis da vida, poucos conseguem encarar essa realidade. Como dizem: é a “ditadura da felicidade”; ou o “ser feliz a qualquer custo”.
O texto da Eliane toca na ferida de uma forma muito contundente. Lembra que “nossa geração está mais preparada, do ponto de vista das habilidades, mas, ao mesmo tempo, despreparada, porque não sabe lidar com frustrações”. Sabe usar bem da tecnologia, mas não sabe a importância do esforço pessoal, da luta. Conhece todas as potencialidades, mas desconhece a fragilidade da vida. Aprendeu que todos nascemos para ser felizes, mas não foi ensinado que a felicidade é também fruto do esforço, da luta e, muitas vezes, da dor.
É comum ouvir dos pais: “eu quero dar aos meus filhos o que eu não tive”. Muitos se matam para dar tudo aos filhos e evitar que sofram. Pais que super protegem. Quando esses(as) jovens chegam ao mercado de trabalho terão a ilusão de encontrar ali uma continuação de suas casas, onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Como raramente isso irá acontecer, vem a frustração, o desânimo, a sensação de infelicidade.
Muitos desconhecem que a felicidade, como a própria vida, é construção. E que, na maioria das vezes, pra se chegar lá, “é preciso ralar muito”. Terão de aprender com a vida, com as quedas e decepções, aquilo que os pais não ensinaram.
Muito forte a reflexão que a escritora faz em seguida: “Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. Há pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de tudo. E como se angustiam quando não o conseguem! É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites?”
E a visão de muitos é tão deturpada que chegam a pensar que a “genialidade” é mais importante que o esforço. Dizer que alguém é “esforçado é quase uma ofensa”. Ter de lutar, de dar duro parece a marca dos fracos. E junto com isso vem a falsa ideia de que é possível viver sem sofrer, que a dor é uma espécie de “anomalia”, que a felicidade é um direito: eu mereço ser feliz! Mas são poucos os que aprendem a lidar com a dor e as decepções. Desconhecem que ninguém consegue tudo o que quer.
É um peso cruel sobre os ombros dos pais: os filhos têm o direito de ser felizes; e cabe aos pais garantir esse direito. E os pais, tão limitados e frágeis, se sentirão culpados, sofrerão ao perceber que não dão conta do recado. Aí se arma um verdadeiro teatro: os filhos fingem felicidade, se empanturrando de coisas materiais, mais fáceis de alcançar; os pais fingem ser capazes de garantir a felicidade, mesmo sabendo que é uma mentira.
E conclui Eliane: “Os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. (…) Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa”.
Os pais deveriam entender que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”.
Pe. José Antonio de Oliveira

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Encontro de Famílias Jovens

No dia 15 de junho aconteceu mais um encontro de famílias Jovens em nossa Paróquia. Após uma reflexão e partilha, tivemos um momento de confraternização com animada quadrilha. Nosso próximo encontro será dia 10 de agosto.




FAZER MISSÃO OU SER MISSIONÁRIO?


A conferência de Aparecida colocou em evidência os temas do discipulado e da missão, mostrando que a verdadeira experiência de encontro com Jesus Cristo, necessariamente leva a uma postura missionária. Não é possível ser discípulo de Jesus Cristo sem ser missionário.  A conferência de Aparecida convida toda a Igreja a orientar-se, com decisão e urgência, para a missão. Todo o povo de Deus deve se sentir discípulo missionário de Jesus Cristo, cada um no estado de vida que escolheu e no serviço que lhe foi confiado.
Num passado bem próximo, quando se falava em missão, pensava-se logo num grupo de padres ou religiosas que vinham de outras localidades para movimentar espiritualmente as paróquias e comunidades cristãs. Dentro desta perspectiva, a missão tinha local e dia marcado para começar e terminar. Ser missionário era considerado quase um privilégio espiritual de um pequeno grupo que se sentia previamente preparado para esta tarefa. Hoje, graças a Deus, mudou-se a visão: ser missionário é dar testemunho de Jesus Cristo, é iluminar o mundo com o sabor de Deus, é pregar e viver os valores humanos e cristãos,  é estar a serviço do Reino em todo lugar e em qualquer tempo. Neste sentido, todo cristão batizado é, por natureza, um missionário.
Ampliando o conceito de missão e missionário, ampliou-se também o conceito de terra de missão. Antigamente, quando se falava em missão, pensava-se logo em lugares distantes, desprovidos do primeiro anúncio do Evangelho. Hoje, entendemos que todo lugar é terra de missão e que devemos exercê-la no lugar onde Deus nos colocou. Como afirmou um sábio: “Devemos florescer onde Deus nos plantou”. Evidentemente, muitos homens e mulheres de boa vontade ainda têm a vocação da missão chamada “ad gentes” (lugares distantes e desafiadores), mas a maioria dos cristãos é chamado a fazer missão nos lugares que já receberam o primeiro anúncio, mas que precisam ser reevangelizados.
São muitos os obstáculos que o cristão deve enfrentar para viver como autêntico missionário. Por incrível que pareça, o primeiro obstáculo que deve superar não se encontra fora, mas dentro dele mesmo. Ser missionário significa vencer o egoísmo, o comodismo, o egocentrismo, a tendência a ser o centro de tudo e de todos.  Ser missionário é sair de si mesmo, é ir ao encontro do outro, é colocar-se numa atitude de disponibilidade e serviço, por isso, pressupõe superação de todos aqueles entraves internos já citados, tão difundidos na nossa cultura atual.  
Outro obstáculo que o cristão enfrenta para ser um verdadeiro missionário é a dificuldade para lidar com o imprevisível, com algo que não foi previamente estabelecido e programado. Isso porque ser missionário é exatamente saber lidar com o imprevisível, é livrar-se da programação pré-estabelecida, é abrir-se ao novo, é estar disposto a enfrentar situações antes nunca encontradas, mas que trazem consigo grandes riquezas.  Como se percebe, é ainda um obstáculo interno.
Outros obstáculos estão mais ligados aos aspectos externos, mas que são facilmente contornados. Na perspectiva da fé, quanto mais desafiadora for a realidade da missão, mais enriquecedora será para o missionário. Não raramente encontramos missionários que dão testemunho de dificuldades encontradas na experiência da missão cotidiana que, ao invés de levá-los ao desânimo, pelo contrário, serviram de motivação para continuarem no caminho de seguimento a Jesus Cristo. Estes entenderam que o cristão não apenas faz missão esporadicamente, mas deve ser missionário. Missão não é somente questão de FAZER, mas de SER.

Pe. Edmar é padre na Arquidiocese de Mariana, antropólogo, professor na Faculdade Arquidiocesana de Mariana, Diretor do Instituto de Filosofia do Seminário São José e Vigário Paroquial da Paróquia Santa Efigênia em Ouro Preto.  

Harley C. de Carvalho Lima
Rod. dos Inconfidentes Km, 108 cx 11
Mariana- MG
(031)84207496

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Teologia do corpo e Castidade, fontes espirituais do namoro



Diocese de Campos
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Na comemoração do dia dos namorados, percebe-se que esta palavra e denominação inclui várias experiências as vezes não compatíveis com o namoro cristão. Para começo de conversa, namorar significa criar e gerar vínculos amorosos na perspectiva da comunhão e vocação matrimonial. Namorar é ser capaz de construir um projeto conjugal de união oblativa, que una duas vidas para sempre.
O bem-aventurado João Paulo II, ensinou que o nosso corpo reflete o esplendor da Santíssima Trindade, os namorados são chamados a crescer na comunhão interpessoal e a se prepararem para um ato e estado de consagração total do amor, que chamamos de casamento. A sexualidade deve expressar a total entrega como dom na reciprocidade e fidelidade da aliança esponsal do matrimônio cristão.

A castidade é a virtude que purifica o olhar, as intenções, a mística de respeitar, amar e querer bem ao outro, valorizando-o em todo o seu ser como um presente precioso dado por Deus a nós. Um amor verdadeiro e autêntico é capaz de esperar, de renunciar a tudo aquilo que está reservado para o momento pleno da conjugalidade marital, para desenvolver a ternura, delicadeza, e a arte de encantar ao futuro esposo/a. Pensar que atropelar ou descaracterizar a etapa do namoro, vai trazer algum aprendizado é o mesmo que querer ser amigo convivendo com a traição.

Diante do erotismo exacerbado e os apelos à pornografia e o sexo descompromissado, a castidade nos reconduz ao plano de Deus unindo o que o pecado separa, despertando para a beleza de um amor puro, incontaminado, integro e fiel que conta com a benção e a amizade de Jesus Nosso Senhor. Que Santo Antônio que une corações olhe para os namorados com amabilidade e desperte neles o verdadeiro amor nupcial, o amor que não passa.

Deus seja louvado!
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)

domingo, 2 de junho de 2013

Batizados em nossa comunidade

Neste Domingo dia 2 de Junho durante a Celebração Eucarística da Comunidade São Pedro no Bairro Pinheiros, Padre Juca que visitou nossa Paróquia, Administrou o Sacramento do Batismo para 3 criança. Nesta oportunidade Padre Juca, Diretor Espiritual do Seminário de Filosofia de nossa Arquidiocese, lembrou aos Pais e Padrinhos de suas responsabilidades para com os Neo Batizados, e da importância de lembrar a data do Batismo fazendo uma pequena celebração para marcar esta data. No final da Celebração as crianças foram consagradas a Nossa Senhora.