terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Primeira Profissão Religiosa de Joseph Nicolau

Neste domingo dia 26 de janeiro de 2014, na Matriz São João Batista em Conselheiro Lafaiete, recebeu a primeira profissão religiosa o seminarista Joseph Nicolau. Natural de Cristiano Otoni, Nicolau pertence aos Missionários dos Operários, em nosso meio conhecidos como "Padres do Trabalho" Após um ano de experiencia religiosa no Congo (Africa) Nicolau se prepara para mais uma etapa em sua caminhada religiosa, a Teologia. Acreditando na força desta vocação, a Paróquia Santo Antonio, deseja a Joseph Nicolau muita perseverança e que o Espírito Santo o ilumine.



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Formação para Catequistas

 
QUANDO EU FLOR, QUANDO TU FLORES, O MUNDO FLORIRÁ
 
Nos dias 22 e 23 de janeiro de 2014, aconteceu um momento de formação para Catequistas da Paróquia Santo Antônio.
 
      O encontro  inicia e prepara a Catequese 2014 e com a presença do vocacionado Gilsimar e foi  dirigido pelo vocacionado Harley Carlos que dividiu a formação em dois tópicos:
 
No dia 22: Momento de Espiritualidade
  • Ofício Divino das Comunidades.
  • Salmo 126
  • Leitura orante de Mateus 5, 13 - 16
  • Refrão orante: Deus é bom. Deus é Pai. Deus é Santo. Deus é amor.
      Foi um momento muito valioso e mesmo com a falta de luz o encontro aconteceu. Em volta de uma dinâmica( O CONGRESSO DAS FLORES)  muito agradável, destacando estes temas:
CADA UM TEM UM MISSÃO / NO JARDIM CADA FLOR TEM SEU PAPEL.
      Palavras como : APERTO DE MÃO, SORRIR, CARINHO, BEIJO, ABRAÇO, POSSO AJUDAR?, OLHAR DE TERNURA, OUVIR, PUXÃO DE ORELHA, EU ADORO VOCÊ. Assim o  grupo foi envolvido num clima de confraternização e partilha.
 
No dia 23: a formação foi conduzida, levando os participantes a refletir no evangelho de Mateus 5, 13 - 16, aprofundado a partir de uma dinâmica com pipocas ( uma vasilha com sal e outra sem sal) a fim de se perceber a efetividade de nosso papel de " sal da terra". O tema foi ampliado com a orientação a partir de um slide com estes temas:
  • Somos agentes de transformação na Igreja;
  • "Vocês não receberam um Espírito de escravos para recair no medo, mas receberam um Espírito de filhos adotivos, por meio do qual clamamos: Abba! Pai!" (Rm,8, 15);
  • Que entre nós ninguém se sinta excluído.
Cumprir a Missão - refletindo:
  •  D.A. 460 - "Enquanto batizado, o homem deve sentir -se enviado pela Igreja a todos os campos de atividade que constituem  sua vocação e missão, para dar testemunho de Jesus Cristo na família (...);
  • João 1, 38 - 39 - " Onde moras?" Jesus respondeu: " Venham, e vocês verão."Então eles foram e viram onde Jesus morava."(...);
  • Mateus 18, 12 - 13 . Aqui meditou -se na atitude do Bom Pastor que vai atrás da ovelha e deixa as 99 para procurar a que se perdeu. Assim é a proposta para nós, catequistas e evangelizadores ao viver a catequese junto às crianças e adolescentes na nossa comunidade paroquial.
Parabéns às catequistas que puderam vir crescer e rezar com a Dimensão Bíblico Catequética da Paróquia Santo Antônio.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Papa criará 16 novos cardeais, entre eles dom Orani João Tempesta




O papa Francisco anunciou dia 12 de Janeiro de 2014, após a oração do Angelus, que no próximo 22 de fevereiro presidirá o Consistório no qual criará 16 novos cardeais, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta. No dia 23, haverá uma solene concelebração eucarística com os novos cardeais.
"Em minha indignidade tenho certeza que a graça de Deus não me faltará para poder bem servir a Igreja nessa dimensão universal que é a dimensão do cardinalato. Peço a todos que continuem rezando por mim para que possa continuar servindo à Deus, à Igreja, como tenho servido até hoje, mas agora com essa responsabilidade maior, que se une as que já desenvolvo", disse dom Orani em entrevista ao site da arquidiocese do Rio de Janeiro.
Currículo
Paulista de São José do Rio Pardo, dom Orani João Tempesta, nasceu no dia 23 de junho de 1950, filho de Achille Tempesta e de Maria Bárbara de Oliveira.
Religioso da Ordem Cisterciense, cursou Filosofia no Mosteiro de São Bento, em São Paulo (SP) e Teologia no Instituto de Teologia Pio XI, em São Paulo (SP).
Foi ordenado presbítero na sua cidade natal, em 7 de dezembro de 1974, na paróquia São Roque, onde foi vigário e pároco.
Em sua diocese de São João da Boa Vista (SP), exerceu vários ofícios em âmbito diocesano, como coordenador da Pastoral, da Comunicação e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), professor do seminário e membro do Conselho de Presbíteros e do Colégio dos Consultores.
Em 26 de fevereiro de 1997 foi eleito bispo para a diocese de São José do Rio Preto (SP), governando-a por mais de 7 anos (01/05/1997 a 12/10/2004). Ao ser ordenado bispo em 25 de abril de 1997 pelo seu antecessor, dom José de Aquino Pereira, adotou o lema: “Que todos sejam um”.
De 1998 a 2003 foi o bispo responsável pelo Setor de Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB (dioceses paulistas).
Desde 1998 faz parte, hoje presidente, do Conselho Superior do Instituto Brasileiro de Comunicação Cristã (Inbrac), mantenedor da RedeVida de Televisão.
Enquanto bispo de São José do Rio Preto, também exerceu os ofícios de administrador da Abadia Territorial de Clavaral - MG (22/5/1999 a 11/12/2002) e de visitador apostólico do Mosteiro de São Bento, em Olinda-PE (2001 e 2002).
Em 8 de maio de 2003 foi eleito presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), depois reeleito por mais um mandato, ficando até 2011 e, por consequência, também na CNBB, membro do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), do Conselho Permanente e do Conselho Econômico.
No Conselho Nacional de Comunicação Social do Senado Federal, foi representante da sociedade civil (2004 a 2007) e, desde o dia 8 de agosto de 2012, exerce a função de presidente do órgão.
Em 13 de outubro de 2004 foi eleito arcebispo metropolitano de Belém do Pará, permanecendo no oficio por mais de 4 anos (08/12/2004 a 26/02/2009).
Enquanto arcebispo de Belém, foi eleito delegado pela CNBB para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (Celam), realizado em Aparecida-SP (maio 2007).
Em 19 de novembro de 2008 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pelo Centro Universitário São Camilo, dos Padres Camilianos, de São Paulo. Também foi vice-presidente do Regional Norte 2 da CNBB (Pará e Amapá).
Em 27 de fevereiro de 2009 foi eleito pelo papa Bento XVI como arcebispo metropolitano da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), tomando posse em 19 de abril do mesmo ano, até hoje.
Presidente do Instituto Brasileiro de Marketing Católico (IBMC) desde 2010, também exerce desde o dia 12 de maio de 2011 o oficio de presidente do Regional Leste 1 da CNBB (dioceses do Estado do Rio de Janeiro).
Como arcebispo do Rio, exerce ainda o ofício de presidente da Fundação Rádio Catedral, Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e presidente da Pastoral do Menor. Também foi o presidente do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013)
Fonte: CNBB/Arquidiocese Rio de Janeiro

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Arquidiocese de Mariana ganha novos diáconos em fevereiro



Os futuros diáconos receberão a ordenação em Conselheiro Lafaiete
Os futuros diáconos receberão a ordenação em Conselheiro Lafaiete
A Arquidiocese de Mariana terá oito novos diáconos que serão ordenados no dia 1º de fevereiro em Conselheiro Lafaiete (MG). O arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha, presidirá a cerimônia de ordenação a partir das 10h na Basílica do Sagrado Coração de Jesus.
Serão ordenados Alex Martins de Freitas (Viçosa), D’artagnan de Almeida Barcelos (Barbacena), Geraldo Trindade (Cipotânea), Jorge Luiz Barbosa (Capela Nova), José Henrique Coêlho (Entre Rios de Minas), Luciano da Silva Roberto (Santa Bárbara), Reginaldo Coelho da Costa ( Entre Rios de Minas), Tiago da Silva Gomes (Rio Pomba).
Os futuros diáconos concluíram o curso de teologia no Seminário São José da Arquidiocese de Mariana no final do ano passado.
“O diácono é o servidor dos mais necessitados, daqueles que se encontram às margens da sociedade e da vida eclesial. Ele se coloca a serviço do altar do Senhor, de modo especial, nas celebrações da eucaristia, do matrimônio e do batismo. O ministério diaconal está ligado estritamente ao bispo e na sua missão de servir e cuidar do Povo santo de Deus”, explica o futuro diácono Geraldo Trindade.
“Uma ordenação é sempre uma alegria muito grande para a Igreja, que passa a contar com mais colaboradores dispostos a dedicarem suas vidas em favor do Reino de Deus”, completa Trindade.
Fonte: www.arqmariana.com.br

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Pequenas mudanças, sentido profundo

“Escreva sua história pelas suas próprias mãos”, diz o compositor e cantor Zé Geraldo. E o papa Francisco, em sua exortação sobre a alegria do Evangelho, nos convida a ser mais ousados e criativos, abandonando a posição cômoda de dizer: “foi sempre assim” (EG, 33).
Embora Francisco se refira à evangelização, penso que o recado vale para a vida em geral.
Por isso, quero aproveitar o início de ano novo, tempo de recomeço e de mudanças, para oferecer algumas dicas, de modo especial aos irmãos e irmãs católicos. É que, no campo da fé, há sempre a tentação de se parar na tradição, no que sempre existiu; acomodar-se no que já está pronto.
Falo de algumas experiências que tenho feito, que podem servir de exemplo, embora não tenha a pretensão de ser modelo e referência pra ninguém.
Muitos católicos ainda fazem cada dia, sobretudo no início das orações, o “pelo sinal”. Traçam a cruz com o dedo polegar na testa, na boca e no peito, dizendo: “Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos”. Particularmente, não vejo sentido algum nessa oração. Não sei se é pretensão, mas acho que não tenho inimigos. E se tiver, isso faz parte da vida. Eles nos ajudam a rever nossas atitudes e exercitar o perdão. Por isso, ao começar o dia ou uma prece, costumo traçar uma cruz na testa dizendo: Senhor, ilumina a minha mente, pra que eu tenha bons pensamentos! Faço a cruz no peito dizendo: ilumina o meu coração, pra que eu tenha bons sentimentos! E na boca: abençoa a minha boca, pra que eu possa dizer sempre palavras boas!
Pode-se também usar a sugestão do Ofício Divino: “Estes lábios meus vem abrir, Senhor! Cante esta minha boca sempre o teu louvor”.
Me perdoem os devotos, mas também não gosto muito de rezar a “Salve Rainha”. Aprendi isso com papai. Acho uma oração muito pessimista: “A vós bradamos os degregados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas”. Não me considero um “degredado filho de Eva”, mas um filho muito querido, muito amado de Deus. Nem vivo gemendo e chorando num vale de lágrimas. Vivo feliz e lutando, num mundo lindo, cheio de gente boa, que Deus me ofereceu como presente. Claro que não posso ser insensível a tanta gente que sofre, mas penso que importante é a solidariedade, e não a lamentação.
Ao rezar o terço, normalmente as pessoas usam aquela jaculatória: “Ó meu Jesus, perdoai-nos; livrai-nos do fogo do inferno...”. Não gosto! Ficar pensando em fogo é muito esquisito. Inferno é ausência de Deus, ausência do amor, não encontrar sentido para a vida. E Jesus já deu a vida pra nos livrar do mal. Fez a parte dele e ainda nos acompanha com sua bênção, sua Palavra, sua graça. O resto é com a gente. Sugiro então que se troque essa jaculatória por outra bem mais evangélica e positiva: “Jesus, manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso!”
Quando o padre, ou diácono, proclama o Evangelho na celebração, o Missal Romano propõe que, no final, se diga: “pelas palavras do Santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados”. Nunca disse isso. No meu modo de entender, o Evangelho é a Boa Notícia de Pai, anúncio da alegria da Salvação, a proposta do Reino, a revelação de Deus, convocação para a vida nova. Ora, reduzir toda essa riqueza à função de perdoar pecados é muita pobreza. Não faz sentido! Ainda mais que o pedido de perdão é feito no Ato Penitencial. Não precisa repetir.
Na introdução ao Prefácio, o presidente tem um diálogo com a assembleia, onde ele convida o povo a dar graças a Deus, e o povo responde: “É nosso dever e nossa salvação”. E o presidente continua: “Na verdade, é nosso dever dar-vos graças...”. Embora a expressão “dever” aqui tenha um sentido mais ameno, parece não ser muito feliz. Prefiro dizer: é nosso PRAZER dar-vos graças. De fato, é um prazer poder cantar as glórias de Deus e bendizê-lo por todas as graças e bênçãos que nos proporciona. A Oração Eucarística V, composta para o Brasil, mais precisamente para o IX Congresso Eucarístico de Manaus, usa uma expressão bem mais bonita: “É justo e nos faz todos ser mais santos/ louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro”.
Esses são apenas alguns exemplos de como precisamos prestar mais atenção naquilo que fazemos e falamos, evitando a mesmice, a simples repetição, e procurando dar mais sentido à nossa oração. Que a prece não venha simplesmente da cabeça, mas sobretudo do coração. Pequenas alterações podem expressar mudanças bem mais profundas.
Pe. José Antonio de Oliveira