Querida Irmã e querido irmão Catequista, damos sempre graças a Deus por todos vós, lembrando-nos de vós em nossas orações. Sem cessar, diante de nosso Deus e Pai, lembramo-nos da ação de vossa fé, do esforço de vossa caridade e da constância de vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 1,2-3).
Como o tempo se afigura muito veloz, escrever-lhe outra vez pode até parecer apenas um hábito que se repete a cada ano. Mas se lançarmos um olhar às tantas experiências catequéticas de amor, de dor, de cruz e de vitórias, então as lembranças conferem sentido a estas linhas. Esta carta, além de uma palavra de gratidão em nome dos Bispos do Brasil, quer lhes encorajar à perseverança.
Quero parabenizá-lo(a) por este dia, pois sem sua atuação catequética a fé em Jesus Cristo seria quase que apenas uma ideia. “O que vimos e ouvimos, nós vos anunciamos” (1 Jo 1,3).
Aqueles e aquelas que o Espírito Santo move, a eles também capacita e envia. Por isso mesmo, celebrar o dia do Catequista tem um significado de gratidão e de esperança: gratidão pelo amor e gratuidade dedicados a anunciar a pessoa de Jesus Cristo. Esperança, porque enquanto pudermos contar com catequistas, o anúncio terá também a marca da ternura. Os catequistas, eles e elas, evangelizam com afeto. Os tempos desafiam, requerem novos paradigmas, pedem por novas linguagens, mas se houver paixão a catequese será sempre criativa. E como é grande a afeição de muitos catequistas...!!
Faz já tempo que a Igreja no Brasil propõe uma catequese de inspiração catecumenal. Nas palavras parece que é fácil. Nas reflexões os caminhos apresentam-se evidentes. Mas a realização requer renovação interior, revisão das próprias seguranças e fé confiada na força do Espírito de Deus. Por este caminho seremos uma Igreja que apresenta Jesus Cristo como um nome e uma verdade que atrai. Isto é “evangelizar por atração” (DAp, 159). A grande poetisa brasileira ainda Cora Coralina ainda faz ressoar em muitos ouvidos sua bela frase que muito se aplica à catequese: “Não sei… se a vida é curta ou longa demais para nós, mas, sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas”
Dom José Antônio Peruzzo.
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