quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Celebração em Ação de Graças pelos Jovens de 15 anos

 No último sábado aconteceu uma Missa especial para os jovens que já completaram ou completarão 15 anos neste 2012. Mais de 20 jovens participaram deste momento para agradecer o dom da vida e pedir muitas bençãos para a vida. Padre José Antônio ressaltou, que hoje, os jovens devem mostrar sua força e o Cristo pelo testemunho. Momento de rezar por toda a juventude, que deve se prolongar  em todos os nossos momentos de oração. 


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Setembro. Mês da Bíblia


Setembro foi escolhido pelos Bispos Católicos do Brasil como o Mês da Bíblia em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30 do mês. São Jerônimo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de fazer a tradução da Sagrada Escritura do hebraico e grego para o latim. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
A proposta para o Mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto Nacional de Evangelização: O Brasil na Missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e posteriormente reassumido pela Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em 2011.
Segundo o Serviço de Animação Bíblica das Irmãs Paulinas “O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revistar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Cristo, a converção, o discipulado, a comunidade fraterna e a missão”. A Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-Catequética da CNBB, que anima o estudo bíblico, tomou neste ano uma decisão muito importante e definiu que nos próximos quatro anos (2012-2015), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), seguindo a caminhada do Ano Litúrgico, finalizando com o estudo do Evangelho de João em 2015. O Mês da Bíblia, que acontece no mês de setembro de cada ano vem contribuindo para que a Pastoral seja cada vez mais bíblica.
O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é: “Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama! Esta expressão bíblica se encontra na narrativa da cura do cego Bartimeu em Marcos 10, 49. Este texto em São Marcos nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo. Há também um subsidio disponível dividido em quatro temas: (i) O chamado dos primeiros discípulos – “Siga-me”; (ii) Quem é Jesus? “Tu és o Messias”; (iii) Coragem! Levanta-te! Ele te chama! “Mestre que posso ver novamente”; (iv) Aonde nos leva o medo? Como vencer o medo? Com essa proposta da CNBB e o aprofundamento bíblico do Mês da Bíblia estamos dando um novo passo na nossa ação evangelizadora reforçando a formação e a espiritualidade dos agentes pastorais e dos fiéis através do seguimento de Jesus, no estudo dos quatro evangelhos, não somente levando em consideração, mas enfatizando a Missão Continental que nos pede a Conferência de Aparecida, no esforço de uma Nova Evangelização proposta pelo Papa Bento XVl.
O Documento de Aparecida afirma: “Desconhecer a Sagrada Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo. Se queremos ser discípulos e missionários de Jesus Cristo é indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. É preciso fundamentar nosso compromisso missionário e toda a nossa vida cristã na rocha da Palavra de Deus” (DA 247).
Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e assessor da CNBB Reg. NE1

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Levanta-te e come!


Certamente, a maioria de nós já passou pela experiência do deserto. Experiência de aridez, de insegurança, de desânimo, de cansaço. Experiência da solidão, do vazio.
Quem participa das celebrações dominicais na Igreja Católica percebeu que, durante o mês de agosto, esse tema esteve muito presente. Pudemos acompanhar o povo do Êxodo em sua travessia, o profeta Elias perdido no deserto, a multidão faminta e longe de casa…
O Êxodo pelo deserto é uma das mais bonitas metáforas da vida humana. Fala de um povo que caminha, aos “trancos e barrancos”, fugindo da escravidão, dirigindo-se à “terra prometida”. Atrás, uma vida de servidão, de exploração, de negação da dignidade. Uma não-vida. No horizonte, a utopia, o sonho de liberdade, o desejo da completude, do bem-estar ou, simplesmente, estar bem. Libertar-se do peso que oprime, da “carga sobre os ombros” (Is 9,3). Em volta, o deserto, a secura, montes e vales, serpentes venenosas. Na alma, a sede, a fome, as lutas internas. Às vezes, a descrença é maior. Vale a pena continuar? Ou é melhor retroceder? Lá atrás tem servidão, tem dor, mas tem comida e proteção (cf Ex 16,2-3).
O deserto deixa as pessoas desorientadas; meio sem rumo. Tudo toma uma proporção maior. O frio, o calor, a fome, a solidão… Falta a segurança de uma casa, o aconchego de um ‘cantinho’. A água é pouca. Não dá pra saciar. Justamente pra mostrar que quem se sacia se acomoda. O pão é pra cada dia. Se ajuntar, apodrece (cf Ex 16,19-20). É tudo provisório A miragem enche os olhos, mas não dura, não se sustenta. É grande a tentação de desistir ou, pior ainda, voltar atrás. Por um pedaço de pão…
O silêncio incomoda, mas ajuda a pensar, a repensar, a rever, a reconsiderar. Sem o que ouvir fora, começa-se a ouvir a voz interior. Há pouca coisa pra se ver: areia, céu, vazio. O jeito é olhar para si mesmo; se reencontrar. E, aos poucos, olhar de forma diferente para o outro.
Mas, em meio ao silêncio, também a Voz do Senhor se faz ouvir: Eu vi a tua aflição; eu ouvi o teu clamor; eu conheço a tua dor; eu desci pra libertar (cf Ex 3,7-8). “Eu sou Javé, aquele que te cura” (Ex 15,27). Diante da fome, da fraqueza, do cansaço, o Senhor se faz alimento. Maná que vem do céu. Palavra que anima. Sustento e força pra que consigam sepultar de vez o passado de servidão; coragem para prosseguir. No Egito se tem comida, mas o trabalho realizado e o esforço feito só engordam o faraó. No deserto há fome e dor, mas as energias gastas fortalecem a própria pessoa; a luta faz crescer.
O faraó protege, mas mantém as rédeas, cria dependência, infantiliza. O deserto expõe, gera insegurança, mas amadurece. Deus abençoa, alimenta, mas não carrega no colo (só de vez em quando). Sabe que nosso lugar é no chão, para aprender a caminhar. E a lidar com pedras e espinhos.
Toda essa experiência do povo é vivida também por Elias (1Rs 19,4-8). Perdido no deserto, desfalecendo de fraqueza, morrendo de medo dos perseguidores, desabafa: “Agora chega, Senhor! Prefiro morrer.” Quantos já experimentaram ou experimentam isso! E é nesse momento que surge um anjo de Deus – sempre haverá um anjo no caminho. Toca o profeta e diz: “Levanta-te e come! Tens um longo caminho a percorrer”. Ele olha para o lado. Não sabe como, mas ali estão água e pão. É sempre a Palavra que põe de pé, que empurra pra frente, e o pão que dá sustento.
A Ir. Míria Kolling, num momento privilegiado de inspiração, transformou essa história, que é de Elias, que é do povo de Israel, que é de todos nós, numa linda poesia, num poema da esperança: “Quando te domina o cansaço, e já não puderes dar um passo… levanta-te e come, que o caminho é longo. Quando te perderes no deserto, e a morte então sentires perto, sem mais forças para subir… levanta-te e come! Quando a dor, o medo, a incerteza tentam apagar tua chama acesa, e tirar do coração a alegria e a paixão… levanta-te e come! Quando não achares o caminho; triste e abatido, vais sozinho, o olhar sem brilho e luz, sob o peso de tua cruz… levanta-te e come! Eu sou teu Alimento, ó caminheiro. Eu sou o Pão da vida verdadeiro; te faço caminhar, vale e monte atravessar…”
O passado precisa passar. Será uma escola. Só fica o que vale a pena. O presente pode ser deserto, mas é o nosso chão, a vida em construção, o tempo da gestação. Esconde dores de parto. O futuro é o horizonte, a meta que nos chama, a esperança que anima, é a direção do olhar. Para as nossas fraquezas e limitações, para o cansaço e o desânimo, o Pão e a Palavra. Levanta-te e come. O caminho é longo…
Pe. José Antonio de Oliveira

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Quatro Crianças foram batizadas neste Domingo dia 2 de Setembro

 Neste domingo quando celebramos o inicio do mês da Bíblia, nossa comunidade paroquial se alegrou em receber mais quatro irmãos. Os Batizados aconteceram durante a Celebração Eucaristica das 8h30min deste domingo na Igreja de São Pedro no Bairro Pinheiros. 
Após a celebração como de costume as crianças foram consagradas a Nossa Senhora.